segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ayreon - The Human Equation



Falar de Ayron sem falar do seu mentor, Arjen Lucassen é uma tremenda injustiça, então começo as apresentações desse famoso projeto pelo criador, um holandês divinamente talentoso que se interessou pela musica, especialmente pelo "Made In Japan” sim amigos Blackmore é responsável mais uma vez pela criação de um gênio, após escutar as guitarras do Deep Purple o jovem holandês decide aprender guitarra e logo entra em uma banda, que por sinal era fã o Bodine. Após gravas 2 album’s com a banda Arjen percebe que não te espaço o bastante para criar, assim sai da banda, tenta com os caras do Vengeance, mas apesar de maior liberdade não estava satisfeito, ele queria mais!

Assim segue carreira solo em depois de um mal sucedido álbum lança um ambicioso projeto, o hoje tão aclamado Ayreon, inspirado pelas obras magníficas “Tommy” do The Who e “The Wall” do Pink Floyd, do Folk Metal ao Progressivo o holandês quase voador se torna um dos maiores nomes do Heavy Metal Progressivo.

Para aqueles não sabem, "Ayreon" é um projeto de Metal Progressivo que é feito desde 1995, com grandes músicos como: Bruce Dickinson(Dispensa apresentações), Andi Deris(Helloween), Simone Simmons(Epica), Jorn Lande(Masterplan), Hansi Kürsch(Blind Guardian) e etc.

Agora tratemos do álbum em questão, “The Human Equation” ao primeiro golpe de vista foge da linha dos album’s anteriores, uma historia completamente diferente, o álbum conta a história de um misterioso acidente de carro ocorrido pelo personagem “Me” interpretado por nada mais nada menos que James LaBrie a voz do Dream Theater, em coma “Me” viaja para seu interior e pelas suas emoções e ao passar das musicas percebe que apenas se libertará do coma se achar um caminho para fora do seu ego, da sua grande prisão. Do lado de “fora” ficam ao seu lado seu melhor amigo,interpretado pelo criador Arjen Lucassen e de sua esposa a linda e talentosa Marcela Bovio.

As faixas do Cd são divididas em dias, cada dia uma emoção como: amor, orgulho, nostalgia, insegurança, dor e etc.

Com um time de primeira como apenas Arjen sabe montar (Tobias Sammet chega bem perto, um dia ele chega lá :p) e um instrumental de respeito , que vai com integrantes de bandas de Death Metal como o Gorefest bandas de Folk como Flairck e lendárias como o Uriah Heep.

Com verdadeiras pauladas em doses homeopáticas como nas faixas "School", "Trauma", "Pride" e "Loser", mostra o lado mais pesado da vida de “Me”. Com a sua levada Folk se apresenta as fantásticas "Sign", "Voices", "Playground" e "Realization". Ainda mostra a balada “Love“, as progressivas “Betrayal” e Confrontation, álbum para todos os gostos e todos os tipos, Arjen cria uma atmosfera ao mesmo tempo assustadora e familiar a todos.

Ainda com um final surpreendente, digno dos filmes Hollywoodianos a historia toma seu desfecho e se une as outras formando assim uma grande teia de aranha, intrigante que nos deixa tão aguçado e fascinado pela trama, dá vontade de ouvir todos os outros album’s, viramos reféns de tamanha genialidade e grandeza.

Individualmente “The Human Equation” é um excelente álbum, com uma ótima história, coletivamente se torna um importante episódio para entender os “Forevers”.
Bom mais você deve estar se perguntando que diabos são ou é “Forevers”?
(Não vou colocar a historia aqui, quem sabe em outra ocasião)
Finalizando, “The Human Equation” serve para todos, é o retrato de um ser–humano se descobrindo, pode ser dizer um retrato de uma alma, talvez a nossa, afinal nós mesmos somos um eterno enigma, movidos a emoções, pensamentos e ações. =)

Gênero: Progressive Metal

Vocais:
Arjen Anthony como "Best Friend"
Devin Townsend (ex-Devin Townsend's Band e ex-Strapping Your Lad) como "Rage"
Devon Graves (Psychotic Waltz e Dead Soul Tribe) como "Agony"
Eric Clayton (Saviour Machine) como "Reason"
Heater Findley (Mostly Autumn e Odin Dragonly) como "Love"
James LaBrie (Dream Theater) como "Me"
Irene Jansen (Karma) como "Passion"
Magnus Ekwall (The Quill) como "Pride"
Marcela Bovio (Elfonía e Stream of Passion) como "Wife"
Mikael Åkerfeldt (Opeth e Katatonia) como "Fear"
Mike Baker (Shadow Gallery) como "Father"
Guitarra e Baixo: Arjen Anthony Lucassen
Bateria: Ed Warby (Gorefest)
Flauta e Rabeca: John McManus (Celtus), Pat McManus (Mama’s Boys) e Jeroen Goossens(Flairck)
Teclados: Ken Hensley (Uriah Heep), Martin Orford (Jadis) e Oliver Wakeman (Oliver Wakeman Band)
Cordas: Robert Baba (Flairck)

1. Day One: Vigil
2. Day Two: Isolation
3. Day Three: Pain
4. Day Four: Mystery
5. Day Five: Voices
6. Day Six: Childhood
7. Day Seven: Hope
8. Day Eight: School
9. Day Nine: Playground
10. Day Ten: Memories
11. Day Eleven: Love
12. Day Twelve: Trauma
13. Day Thirteen: Sign
14. Day Fourteen: Pride
15. Day Fifteen: Betrayal
16. Day Sixteen: Loser
17. Day Seventeen: Accident?
18. Day Eighteen: Realization
19. Day Nineteen: Disclosure
20. Day Twenty: Confrontation

Postado e comentado por: [B.U] Guilherme

Ungodly - Ungodly



Um pouco de Death Metal Bahiano pra variar o repertório.
Aliás, a Bahia é berço de diversas bandas de Death Metal que são expoentes no Brasil e no mundo, vale a pena citar bandas como Malefactor, Headhunter D.C, Tharsis, entre outras. Mas vamos voltar a falar da Ungodly.

Pelo que me consta a banda foi formada em 2001 pelo guitarrista Daniel Oliveira, com uma formação diferente, mas somente em 2004 eles lançaram a primeira demo.
Em 2006 é que sai o cd Ungodly, com uma formação que conta com musicos renomados em todo o Brasil. Além do guitarrista Daniel Oliveira, temos o Joel Moncorvo no baixo, Thiago Nogueira na bateria e Arnald Asmoodeeus nos vocais.

O CD é porrada pura. Extremo, não procure nada muito trabalhado, a banda se preocupa mais com o peso, e isso eles sabem fazer. Destaque para a bateria do Thiago Nogueira, na minha opinião o melhor baterista do Brasil ao lado do Amilcar Christófaro. Arranjos precisos, imprimindo muito peso, velocidade, viradas sensacionais, trabalho excelente do baterista.

A primeira faixa é uma introdução, que conta com uma orquestra de doze musicos, e introduz a porrada que está por vir de maneira grandiosa.
A segunda faixa é Ungodly, porrada na orelha, riffs pesados, bateria pesada e cadenciada, e destaque para o vocal poderoso do Arnald.

Destaque também para Laid In Ashes, que já começa com a bateria quebrando tudo, riffs que remetem ao Thrash Metal oitentista, guitarra rápida, sem frescuras, até meio crua as vezes, na minha opinião a unica coisa que deixa a desejar no cd algumas vezes é a guitarra do Daniel. Não é um guitarrista criativo, nem virtuoso, mas é o dono da banda, então tá beleza.

Murderers In The Name Of God e Perpetuating The Truth também merecem destaque, na segunda musica o Arnald divide os vocais com Sérgio Baloff da Headhunter D.C.

Outra musica que merece ser citada é a que fecha o álbum, Pestilence Of The Limbo, que conta com uma atuação excelente do baixista Joel Moncorvo, arranjos criativos fazem o baixo se sobressair na musica, performance incrível do Joel que dispensa comentários, na minha opinião um dos maiores baixistas do Brasil.

Elogios também à produção do CD que não deixa a desejar, trabalho de qualidade, o que prova que o Metal no Brasil ainda tem forças. Apesar de o estilo andar defasado, e aqui na Bahia as bandas serem obrigadas a viver no underground - pois o apoio é muito pequeno e quem vive de musica tem que se sacrificar mesmo - o cd foi lançado com qualidade excelente, o trabalho da capa e do encarte também muito bem feitos, e o cd vem com o clipe da musica Murderers In The Name Of God gravado no Mercado Modelo em Salvador, que também impressiona pela qualidade.

Death Metal nacional extremo e de qualidade. Vale a pena adquirir o cd.

Só pra me redimir, a banda hoje conta também com o guitarrista Tony Assis que não chegou a gravar o cd.

Gênero: Death Metal

Banda:
Arnald Asmoodeeus: Vocal
Daniel Oliveira: Guitarra
Tony Assis: Guitarra
Joel Moncorvo: Baixo
Thiago Nogueira: Bateria

1. The Ungodly Prayer
2. Ungodly
3. Laid in Ashes
4. Murderers in the Name of God
5. Perpetuating the Truth
6. Possessed by the Lie
7. Hate Celebration
8. Damned Creation
9. The Beast Within
10. Pestilence of the Limbo

Postado e comentado por: Preacher

domingo, 9 de novembro de 2008

Iron Mask - Hordes Of The Brave



Projeto musical do guitarrista Dushan Petrossi, mais um da escola Malmsteeniana, mas não se enganem quanto ao estilo do cd, é um Power Metal bem feito, excelente trabalho.
Eu não sou muito fã do estilo, Power Metal pra mim já deu o que tinha que dar, hoje em dia o que existe de bandas de Power da pra escrever uma bíblia, e as que prestam cabem num panfleto.

Confesso que baixei a banda pelo nome. Iron Mask, vi o nome da banda em algum HD virtual por aí e baixei, não esperava muita coisa e já fui executando a primeira musica, uma tal de Holy War.
Aí foi que veio a bomba, a musica já começa bem demais, com a guitarra do Petrossi exagerando nas influências neo-classicas, aliás a musica é Malmsteeniana até o pescoço.

Quando eu começo a gostar de uma banda, principalmente quando é Power Metal, já fico preocupado com o vocal, e posso dizer que tive uma surpresa quando entrou o vocalista - eu que esperava mais um daqueles vocalistas se sufocando no próprio agudo - uma voz poderosa, um vocal forte, agressivo, eclético, muitas vezes remetendo ao Hard Rock, muito bom, mais um ponto pra os caras.

Uma banda de Power que acima de tudo tem identidade, e pra mim essa é a coisa mais importante principalmente nesses tempos onde se vê cópia em cima de cópia.
Pode parecer, da maneira que eu falei, que o Petrossi é só mais um tentando imitar o Yngwie; as influências são evidentes, mas ele sabe o que faz, é um Yngwie Malmsteen com uma pegada mais Heavy Metal, com riffs mais tradicionais e com uma proposta legal. Neo-classico tem também até o talo.

Quanto ao trabalho dos vocalistas. Sim, porque mais tarde eu descobri que eram dois, e um deles é o Oliver Hartmann, que canta em algumas faixas do cd. O Oliver dispensa apresentações, é um cavalo e todo mundo sabe disso, o outro vocalista que canta na maioria das faixas chama-se Goetz "Valhalla Jr" Mohre, e canta demais também, na faixa High In The Sky ele manda muito, fica a dica.

A banda toda é muito boa, baixem, escutem, se quiserem comprem o cd, vejam as fotos do guitarrista no google se quiserem ver o quanto ele é a cara do Malmsteen, enfim, curtam essa porra!! CD bom do cacete, e pra eu gostar de uma banda de Power Metal é difícil pra caralho, portanto dêem atenção.

Destaque então para as faixas: Holy Wars, Freedom's Blood, The Invisible Empire, High In The Sky, Alexander The Great (não, não é a do Iron) e Crystal Tears.

Gênero: Power Metal

Banda:
Goetz "Valhalla Jr" Mohre: Vocal
Vassili Moltchanov: Baixo
Anton Arkhipov: Bateria
Dushan Petrossi: Guitarra
Oliver Hartmann: Vocais em algumas musicas.

1. Holy War
2. Freedom's Blood
3. Time
4. The Invisible Empire
5. Demon's Child
6. High In The Sky
7. Alexander The Great
8. Crystal Tears
9. Ice Wind Of The North
10. My Eternal Flame
11. Troops Of Avalon

Postado e comentado por: Preacher

Como combater a arrogância.

Lí esse texto em algum lugar, não sei onde.
Leiam porque o cara é foda. Sem mais.


Como combater a arrogância.

Muitos leitores perguntaram ao longo deste mês qual era a minha agenda oculta. Meus textos são normalmente transparentes, sou pró-família, pró-futura geração, pró-eficiência, pró-solidariedade humana e responsabilidade social. Mas, como todo escritor, tenho também uma agenda mais ou menos oculta. Sempre que posso dou uma alfinetada nas pessoas e nos profissionais arrogantes e prepotentes. É a reclamação mais freqüente de quem já discutiu com esses tecnocratas. Uma vez no governo, parece que ninguém mais ouve. Eles confundem ser donos do poder com ser donos da verdade. Fora do governo, continuam não ouvindo e, quando escrevem em revistas e jornais, é sempre o mesmo artigo: "Juro que eu nunca errei". Toda nossa educação "superior" é voltada para falar coisas "certas". Você só entra na faculdade se tiver as respostas "certas". Você só passa de ano se estiver "certo".

Aqueles com mestrado e Ph.D. acham equivocadamente que foram ungidos pela certeza infalível. Nosso sistema de ensino valoriza mais a certeza do que a dúvida. Valoriza mais os arrogantes do que os cientificamente humildes. É fácil identificar essas pessoas, elas jamais colocam seus e-mails ou endereços nos artigos e livros que escrevem. Para quê, se vocês, leitores, nada têm a contribuir? Elas nunca leram Karl Popper a mostrar que não existem verdades absolutas, somente hipóteses ainda não refutadas por alguém. Pessoalmente, não leio artigos de quem omite seu endereço ou e-mail. É perda de tempo. Se elas não ouvem ninguém, por que eu deveria ouvi-las ou lê-las? Todos nós deveríamos solenemente ignorá-las, até elas se tornarem mais humildes e menos arrogantes. Como não divulgam seus e-mails, ninguém contesta a prepotência de certas coisas que escrevem, o que aumenta ainda mais a arrogância dessas pessoas.

O ensino inglês e o americano privilegiam o feedback, termo que ainda não criamos em nossa língua – a obrigação de reagir à arrogância e à prepotência dos outros. Alguém precisa traduzir bullshit, que é dito na lata, sempre que alguém fala uma grande asneira. Recentemente, cinco famosos economistas brasileiros escreveram artigos diferentes, repetindo uma insolente frase de Keynes, afirmando que todos os empresários são "imbuídos de espírito animal". Se esse insulto fosse usado para caracterizar mulheres, todos estariam hoje execrados ou banidos. "A proverbial arrogância de Larry Summers", escreveu na semana passada Claudio de Moura e Castro, "lhe custou a presidência de Harvard." Lá, os arrogantes são banidos, mas aqui ninguém nem sequer os contesta. Especialmente quando atacam o inimigo público número 1 deste país, o empreendedor e o pequeno empresário.

Minha mãe era inglesa, e dela aprendi a sempre dizer o que penso das pessoas com quem convivo, o que me causa enormes problemas sociais. Quantas vezes já fui repreendido por falar o que penso delas? "Não se faz isso no Brasil, você magoa as pessoas." Existe uma cordialidade brasileira que supõe que preferimos nunca ser corrigidos de nossa ignorância por amigos e parentes, e continuar ignorantes para sempre. Constantemente recebo e-mails elogiando minha "coragem", quando, para mim, dizer a verdade era uma obrigação de cidadania, um ato de amor, e não de discórdia.

O que me convenceu a mudar e até a mentir polidamente foi uma frase que espelha bem nossa cultura: "Você prefere ter sempre a razão ou prefere ter sempre amigos?". Nem passa pela nossa cabeça que é possível criar uma sociedade em que se possa ter ambos. Meu único consolo é que os arrogantes e prepotentes deste país, pelo jeito, não têm amigos. Amigos que tenham a coragem de dizer a verdade, em vez dos puxa-sacos e acólitos que os rodeiam. Para melhorar este país, precisamos de pessoas que usem sua privilegiada inteligência para ouvir aqueles que as cercam, e não para enunciar as teorias que aprenderam na Sorbonne, Harvard ou Yale. Se você conhece um arrogante e prepotente, volte a ser seu amigo. Diga simplesmente o que você pensa, sem medo da inevitável retaliação. Um dia ele vai lhe agradecer.

Autor do texto: Stephen Kanitz
Postado e comentado por: Preacher

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Iron Maiden - No Prayer For The Dying



Iron Maiden foi uma banda marcada por uma importante mudança no final da década de 80. O guitarrista e compositor Adrian Smith deixou a banda por divergências musicais, o que fez muitos repensarem sobre o futuro do grupo. Steve Harris (baixista, fundador e compositor) queria um álbum mais cru, de volta as origens da banda, então logo começou a procurar um guitarrista pra substituir Adrian Smith.

O escolhido foi Janick Gers, que trabalhou com Bruce Dickinson em sua carreira solo, tocou com Ian Gillan e com a banda White Spirit. O resultado foi o álbum No Prayer For The Dying, com sonoridade mais simples, saindo das inovações características de Adrian Smith. O álbum não foi muito bem acolhido pelos fãs, mas no geral é um ótimo disco. Emplacou um único hit, "Bring Your Daughter... To The Slaughter", música que foi composta por Adrian Smith mas gravada com Janick Gers.

O vocal de Bruce Dickinson neste álbum está mais forçado, as composições estão com arranjos menos complexos e mais diretos, um ótimo álbum que deve ser escutado com calma e se prestando atenção nos mínimos detalhes.

Gênero - Heavy Metal

1. Tailgunner
2. Holy Smoke
3. No Prayer For The Dying
4. Public Enema Number One
5. Fates Warning
6. The Assassin
7. Run Silent Run Deep
8. Hooks In You
9. Bring Your Daughter... To The Slaughter
10. Mother Russia

Postado e comentado por: André

Download - http://www.4shared.com/file/70202462/3a38c9a/ironmaiden_noprayerforthedying_by_fritz.html

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Queensrÿche - Operation Mindcrime I



Quando se pensa em Seattle já nos vem a cabeça o movimento Grunge dos anos 90 com representantes como Nirvana, Alice In Chains, Soundgarden, entre outros. Não é o caso da banda Queensrÿche. Com Geoff Tate no vocal, Chris DeGarmo e Michael Wilton nas 6 cordas, Scott Rockenfield na bateria e Eddie Jackson no baixo, a banda se formou em 1981 com o nome "The Mob", que foi se modificando até chegar em Queensrÿche (era assim que os Franceses se referiam a Alemanha na 2ª Guerra Mundial).

Operation Mindcrime I foi o 4º álbum da banda, lançado em 1988, levou a banda para perto do mainstream. Considerado por muitos o melhor álbum da banda, tem uma história conceitual sobre um garoto chamado Nikki que resolve mudar sua vida e entra para o mundo das drogas, putas e assassinatos, afim de revolucionar o mundo, e ao longo da história acaba se envolvendo com Mary, uma prostituta pobre que é acolhida pelo Padre para fazer serviços para Nikki depois de assassinar certas pessoas encomendadas por Dr. X, o lider da revolução. Mary morre de maneira desconhecida (revelada na parte II do álbum), e Nikki resolve sair dessa revolução, porém é perseguido por Dr. X.

A história acaba por ai, somente terminada na segunda parte do álbum, lançada em 2006. A melodia das músicas casam perfeitamente com as letras, o que dá um impacto muito maior sobre a história. O ponto mais alto do cd é a música Suite Sister Mary, obrigatória ouvir lendo a letra, você fica preso no diálogo de Mary e Nikki, muito emocionante. É um ótimo cd para se baixar no Mp3 Player, pegar o encarte e ficar viajando na história do álbum. Recomendo 100%

Gênero - Metal Progressivo

1. I Remember Now
2. Electric Requiem
3. Breaking the Silence
4. I Don´t Believe in Love
5. Waiting for 22
6. My Empty Room
7. Eyes of a Stranger
8. Anarchy-X
9. Revolution Calling
10. Operation: Mindcrime
11. Speak
12. Spreading the Disease
13. The Mission
14. Suite Sister Mary
15. The Needle Lies

Postado e comentado por: André

Download - http://www.4shared.com/file/61776846/38b002bb/queensryche_operationmindcrime_by_fritz.html

Angel Dust - Bleed



Primeiro cd que escutei da banda, e de cara gostei do som deles. Motivo? A banda tem identidade.
A banda é mais antiga, mas esse álbum é de 1999, foi o álbum que mudou de vez o som que eles faziam. No início era um Thrash Metal meio cruzão, que não deixa de ser bom, mas que se vê aos montes por aí. O álbum em questão, Bleed, é um trabalho que merece ser escutado com afinco, com a cabeça aberta e acima de tudo com vontade, não que seja um cd difícil, melhor dizer que é um cd diferente. Interessante.

A primeira faixa é Bleed, e é um dos destaques do cd, não dava pra começar melhor. A música já começa com o teclado que faz toda a diferença na banda, não é aquele teclado chato, massivo, como se vê em muitas bandas de Power Metal, aliás, é mais próximo de um teclado Black/Doom Metal, sempre mantendo a mesma melodia, o mesmo tempo, fazendo o fundo e o clima da musica, e não fosse o teclado a musica não seria tão boa.
Riffs pesados, bateria ritmada, nada muito quebrado, sem exageros, mantendo a ritmia e musicalidade, vocal agressivo, muita melodia. É uma banda pra se escutar muito.

O cd conta até com as baladas Follow Me Pt. 1 e Liquid Angel, muito bem feitas por sinal, destaque para todas as musicas, já que é um cd pra se escutar do começo ao fim, sem pular musica nenhuma, pois cada uma traz um pouco da essência da banda.

Fica então a dica pra quem quer escutar uma banda diferente, com um som próprio, com identidade e com qualidade. Baixem o cd desses alemães e curtam cada musica.

Gênero - Heavy Metal

1. Bleed
2. Black Rain
3. Never
4. Follow Me Pt. 1
5. Follow Me Pt. 2
6. Addicted to Serenity
7. Surrender
8. Sanity
9. Liquid Angel

Postado e comentado por: Preacher

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Helloween - Walls Of Jericho



Pegue 4 garotos alemães fadados ao acaso, junte com o Thrash Metal oitentista, com a fúria de Rob Halford e um pouco da melodia de Beethoven, mais muro de Berlim e uma pitada de humor. Coloque todos em um liqüidificador e bata na velocidade máxima, nasce assim o Walls of Jericho, o primeiro álbum da lenda do Power Metal alemão Helloween.

Um álbum revolucionário onde pode se perceber a mudança do Speed Metal para o Power Metal, com a engraçada mais ao mesmo tempo tempestuosa Starlight o álbum surge com todo o poder de fogo de Kai Hansen nos seus vocais rasgados e sua Flying V furiosa, Ingo com sua bateria rápida e ritmada como se manda o gabarito alemão acompanhado de um baixo competente e frenético regido pelo ex-açougueiro Markus Groskoopf. Para completar o time nada mais nada menos do que Michael Weikath, um dos maiores compositores de todo o Heavy metal, com sua guitarra melodiosa e absurdamente veloz, impecável e competente.

O álbum passa por flertes como as letras Thrash em “Victim Of Fate”, as engraçadas “Gorgar” e “Reptile”, a melancólica “Phanton of Death” e as reivindicais “Cry For Freedom” e “How Many Tears”. Como um lapso passa para as clichês mas sempre boas “Metal Invaders” e Heavy Metal Is The Law” e podemos concluir o álbum com uns dos hinos eternos do Power Metal a fantástica e avassaladora “Ride The Sky”.

Gênero - Power Metal
1. Starlight
2. Murderer
3. Warrior
4. Victim Of Fate
5. Cry For Freedom
6. Walls Of Jericho
7. Ride The Sky
8. Reptile
9. Guardians
10. Phantoms Of Death
11. Metal Invaders
12. Gorgar
13. Heavy Metal (Is The Law)
14. How Many Tears
15. Judas

By: [B.U]Guilherme

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